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Brasil e China: Nova Rota Marítima Impulsiona Comércio e Abre Oportunidades para a Amazônia

Nova Rota Marítima Impulsiona Comércio e Abre Oportunidades para a Amazônia

Uma nova e estratégica rota comercial foi estabelecida entre Brasil e China, ligando o Porto de Santana, no Amapá, ao Porto de Zhuhai, na China. A medida, anunciada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, marca um avanço significativo para a logística e o comércio exterior do país. A informação foi divulgada durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

A nova rota, que conecta o Porto Santana das Docas à chamada Grande Baía (Guangdong-Hong Kong-Macau), é um ponto estratégico para o fortalecimento das relações comerciais bilaterais. Segundo o ministro, essa nova via não só reduzirá custos de transporte, mas também diminuirá o tempo de viagem de produtos brasileiros até a Ásia, beneficiando especialmente a produção da Amazônia e do Centro-Oeste.

Redução de Custos e Vantagens Competitivas

A principal vantagem da nova rota é a significativa redução de custos logísticos. Góes destacou que, ao utilizar o Arco Norte em vez do Porto de Santos, a economia pode chegar a US$ 14 por tonelada de soja com destino à Europa, e a US$ 7,8 por tonelada para a China. Além disso, a diminuição do tempo de viagem otimiza toda a cadeia de suprimentos, tornando o Brasil mais competitivo no mercado global.

Essas economias se traduzem em maior lucro e recompensa para os produtores. A expectativa é que a rota se torne uma alternativa viável e eficiente, especialmente para o escoamento de bioprodutos amazônicos.

Potencial da Bioeconomia Amazônica em Evidência

A cooperação entre Brasil e China tem se intensificado, e a nova rota surge como um catalisador para a bioeconomia da Amazônia. O ministro ressaltou o imenso potencial de crescimento da região, defendendo a industrialização e a agregação de valor aos produtos locais. “A melhor estratégia para a Amazônia é se industrializar. É agregar valor, beneficiar os produtos para gerar emprego e renda”, afirmou Góes.

A China, com um mercado de 1,4 bilhão de pessoas, é um dos principais parceiros comerciais do Brasil e demonstra grande interesse em produtos da biodiversidade brasileira, como açaí, cacau, café, castanha, mel e chocolate. A nova rota comercial é uma oportunidade estratégica para o Brasil fortalecer sua economia, valorizar a produção regional e aprofundar as relações com o gigante asiático. A capacidade de articular e beneficiar os produtos da Amazônia será crucial para aproveitar plenamente os benefícios dessa nova conexão.

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